segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

A BOLSA AMARELA, DE LYGIA BOJUNGA

A Bolsa Amarela já se tornou um clássico da literatura infantojuvenil. A novela apresenta uma menina – Raquel – que, em primeira pessoa vai narrar os conflitos vividos consigo mesma e com a família. A narradora reprime três grandes vontades: a de crescer, a de ser menino e a de escrever. Essas vontades (que ela esconde numa bolsa amarela) vão, ao longo da narrativa, ora “engordando”, ora “emagrecendo”.
A partir dessa revelação – por si mesma uma contestação à estrutura familiar tradicional em cujo meio criança não tem vontade – essa menina sensível e imaginativa vai contando o seu dia-a-dia, juntando o mundo real da família ao mundo criado por sua imaginação fértil e povoado de amigos secretos e fantasias.

Lygia Bojunga Nunes (Pelotas, 26 de agosto de 1932), ou simplesmente Lygia Bojunga, é uma escritora brasileira.
Iniciou a sua vida profissional como atriz, tendo-se dedicado ao rádio e ao teatro, até voltar-se para a literatura. Com a obra Os colegas (1972) conquistou um público que se solidificou com Angélica (1975), A casa da madri-nha (1978), Corda bamba (1979), O sofá estam-pado (1980) e A bolsa amarela (1981). Por estes livros recebeu, em 1982, recebeu o Prêmio Hans Christian Andersen, o mais importante prêmio literário infantil, uma espécie de Prêmio Nobel da literatura infantil. O prêmio foi concedido pela International Board on Books for Young People, filiada à UNESCO. Os colegas já antes havia conquistado o primeiro lugar no Concurso de Literatura Infantil do Instituto Nacional do Livro (INL), em 1971, com ilustrações do desenhista Gian Calvi.

Nenhum comentário:

Postar um comentário