quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

O EXPRESSIONISMO


Franz Marc - Tirol - 1914
Foi um movimento artístico e cultura de vanguarda surgido na Alemanha no início do século XX, transversal aos campos artísticos da arquitetura, artes plásticas, literatura, música, cinema, teatro, dança e fotografia.
Manifestou-se inicialmente através da pintura, coincidindo com o aparecimento do Fauvismo francês, o que tornaria ambos os movimentos artísticos os primeiros representantes das chamadas "vanguardas históricas". Mais do que meramente um estilo com características em comum, o Expressionismo é sinônimo de um amplo movimento heterogêneo, de uma atitude e de uma nova forma de entender a arte, que aglutinou diversos artistas de várias tendências, formações e níveis intelectuais. O movimento surge como uma reação ao Positivismo associado aos movimentos Impressionista e Naturalista, propondo uma arte pessoal e intuitiva, onde predominasse a visão interior do artista – a "expressão" – em oposição à mera observação da realidade – a "impressão".

Vincent Van Gogh - A Igreja de Auvers-sur-Oise - 1890
O expressionismo compreende a deformação da realidade para expressar de forma subjectiva a natureza e o ser humano, dando primazia à expressão de sentimentos em relação à simples descrição objetiva da realidade. Entendido desta forma, o expressionismo não tem uma época ou um espaço geográfico definidos, e pode mesmo classificar-se como expressionista a obra de autores tão diversos como o holandês Piet Zwiers, Matthias Grünewald, Pieter Brueghel, o Velho, El Greco ou Francisco de Goya.
Através de uma paleta cromática vincada e agressiva e do recurso às temáticas da solidão e da miséria, o expressionismo é um reflexo da angústia e ansiedade que dominavam os círculos artísticos e intelectuais da Alemanha durante os anos anteriores à Primeira Guerra Mundial (1914-1918) e que se prolongaria até ao fim do período entre-guerras (1918-1939). Angústia que suscitou um desejo veemente de transformar a vida, de alargar as dimensões da imaginação e de renovar a linguagem artística. O expressionismo defendia a liberdade individual, o primado da subjetividade, o irracionalismo, o arrebatamento e os temas proibidos – o excitante, diabólico, sexual, fantástico ou perverso. Pretendeu ser o reflexo de uma visão subjectiva e emocional da realidade, materializada através da expressividade dos meios plásticos, que adquiriram uma dimensão metafísica, abrindo os sentidos ao mundo interior. Muitas vezes visto como genuína expressão da alma alemã, o seu carácter existencialista, o seu anseio metafísico e a sua visão trágica do ser humano são características inerentes a uma concepção existencial aberta ao mundo espiritual e às questões da vida e da morte. Fruto das peculiares circunstâncias históricas em que surge, o expressionismo veio revelar o lado pessimista da vida e a angústia existencialista do indivíduo, que na sociedade moderna, industrializada, se vê alienado e isolado.
ROMEU E JULIETA, DE RUTH ROCHA

Era uma vez um jardim onde os canteiros de flores eram divididos pela cor e em cada canteiro moravam famílias de borboletas da mesma cor das flores.
Elas não podiam se misturar. Um dia o Romeu, uma borboletinha criança, estava muito triste por não poder conhecer lugares diferentes. Ele encontrou o amigo Ventinho que o levou para passear no canteiro amarelo onde ele conheceu a borboletinha  Julieta.
Os dois ficaram amigos e Ventinho os levou para muitos lugares divertidos e coloridos. Eles acabaram se perdendo e seus pais, depois de muito relutarem, resolveram sair de seus próprios canteiros e se unir para encontrar os filhos.
Graças ao Romeu e Julieta as barreiras se quebraram e todas as borboletas passaram a viver juntas. Na primavera seguinte as flores nasceram todas misturadas e o jardim se transformou num maravilhoso arco-íris.

Ruth Machado Lousada Rocha (São Paulo, 1931) é uma escritora brasileira de livros infantis.
É membro da Academia Paulista de Letras desde 25 de outubro de 2007, ocupando a cadeira 38. Formou-se em Sociologia Política e começou a trabalhar como orientadora educacional no Colégio Rio Branco.
Em 1967, Ruth Rocha começou a escrever artigos sobre educação para várias revistas. Escreveu artigos sobre educação na Revista Cláudia. Em 1976, publicou seu primeiro livro, Palavras Muitas Palavras.
Sua obra mais conhecida é Marcelo, Marmelo, Martelo, que já vendeu mais de um milhão de livros. Hoje, tem mais de 130 títulos publicados, com traduções de 25 idiomas.
Lançou livros no Parlamento Brasileiro e na sede da Organização das Nações Unidas, em Nova Iorque.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

ARTE NA PRÉ-HISTÓRIA

Escultura
Foi responsável pela elaboração de objetos religiosos e utensílios domésticos. Animais e figuras humanas, principalmente femininas, conhecidas como Vênus, caracterizadas pelos grandes seios e ancas largas eram os mais produzidos. São associadas ao culto da fertilidade.

Arquitetura

Os grupos pré-históricos eram nômades e se deslocavam de acordo com a necessidade de obter alimentos. Utilizavam-se de abrigos naturais ou fabricados com fibras vegetais ao mesmo tempo em que passaram a construir monumentos de pedras colossais, que serviam de câmaras mortuárias ou de templos. Raras eram as construções que serviam de habitação. Essas pedras pesavam mais de três toneladas, fato que requeria o trabalho de muitos homens e o conhecimento da alavanca.


Pintura
As principais manifestações da pintura pré-histórica são encontradas no interior de cavernas, em paredes de pedra e a princípio retratavam cenas envolvendo principalmente animais, homens e mulheres e caçadas, existindo ainda a pintura de símbolos, com significado ainda desconhecido. A pintura é utilizada como elemento decorativo e retratam as cenas do cotidiano.
MARIANA, DE PEDRO BANDEIRA

Ela tem 14 anos, pais separados, mora com a mãe, estuda e pensa muito em namorados. Parece com tanta gente conhecida, não é mesmo? Só que essa aí é Mariana. Uma garota que resolve as coisas do seu jeito e nem sempre da maneira mais simples. Tem certos problemas comuns a todos os adolescentes, mas não quer que as amigas saibam. Para despistar, cria as maiores confusões e inventa muitas histórias com a ajuda de Jorginho. Mas o risco é grande... A qualquer momento ela pode ser desmascarada. Já imaginou no que isso vai dar?
Uma história cheia de lances, num fascinante jogo de mentiras e verdade. Você vai se envolver por inteiro com essa aventura.

Pedro Bandeira de Luna Filho (1942) é um escritor brasileiro de livros infanto-juvenis. Recebeu vário prêmios, com o o Prêmio APCA, da Associação paulista dos Críticos de Arte, e o Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, entre outros.
Pedro Bandeira é o autor de literatura juvenil mais vendido no Brasil (vinte e três milhões de exemplares até 2012) e, como especialista em letramento e técnicas especiais de leitura, profere conferências para professores em todo país. É autor da série Os Karas, de O fantástico mistério de Feiurinha e de A marca de uma lágrima, entre mais de 80 títulos publicados e ainda à venda.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

CÂNDIDO PORTINARI

Candido Torquato Portinari (Brodowski, 29 de dezembro de 1903 — Rio de Janeiro, 6 de fevereiro de 1962) foi um artista plástico brasileiro. Portinari pintou quase cinco mil obras de pequenos esboços e pinturas de proporções padrão, como O Lavrador de Café, até gigantescos murais, como os painéis Guerra e Paz, presenteados à sede da ONU em Nova Iorque em 1956 e que, em dezembro de 2010, graças aos esforços de seu filho, retornaram para exibição no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
Portinari é considerado um dos artistas mais prestigiados do Brasil e foi o pintor brasileiro a alcançar maior projeção internacional.

Café (1964-1935)
Futebol em Brodósqui (1935)
A BOLSA AMARELA, DE LYGIA BOJUNGA

A Bolsa Amarela já se tornou um clássico da literatura infantojuvenil. A novela apresenta uma menina – Raquel – que, em primeira pessoa vai narrar os conflitos vividos consigo mesma e com a família. A narradora reprime três grandes vontades: a de crescer, a de ser menino e a de escrever. Essas vontades (que ela esconde numa bolsa amarela) vão, ao longo da narrativa, ora “engordando”, ora “emagrecendo”.
A partir dessa revelação – por si mesma uma contestação à estrutura familiar tradicional em cujo meio criança não tem vontade – essa menina sensível e imaginativa vai contando o seu dia-a-dia, juntando o mundo real da família ao mundo criado por sua imaginação fértil e povoado de amigos secretos e fantasias.

Lygia Bojunga Nunes (Pelotas, 26 de agosto de 1932), ou simplesmente Lygia Bojunga, é uma escritora brasileira.
Iniciou a sua vida profissional como atriz, tendo-se dedicado ao rádio e ao teatro, até voltar-se para a literatura. Com a obra Os colegas (1972) conquistou um público que se solidificou com Angélica (1975), A casa da madri-nha (1978), Corda bamba (1979), O sofá estam-pado (1980) e A bolsa amarela (1981). Por estes livros recebeu, em 1982, recebeu o Prêmio Hans Christian Andersen, o mais importante prêmio literário infantil, uma espécie de Prêmio Nobel da literatura infantil. O prêmio foi concedido pela International Board on Books for Young People, filiada à UNESCO. Os colegas já antes havia conquistado o primeiro lugar no Concurso de Literatura Infantil do Instituto Nacional do Livro (INL), em 1971, com ilustrações do desenhista Gian Calvi.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

ARTE EGÍPCIA

arte egípcia refere-se à arte desenvolvida e aplicada pela civilização do antigo Egito localizada no vale do rio Nilo no Norte da África. Esta manifestação artística teve a sua supremacia na religião durante um longo período de tempo, estendendo-se aproximadamente pelos últimos 3000 anos antes de Cristo e demarcando diferentes épocas que auxiliam na clarificação das diferentes variedades estilísticas adotadas: Período ArcaicoImpério AntigoImpério MédioImpério NovoÉpoca
BaixaPeríodo Ptolemaico e vários períodos intermédios, mais ou menos curtos, que separam as grandes épocas, e que se denotam pela turbulência e obscuridade, tanto social política como artística. Mas embora sejam reais estes diferentes momentos da história, a verdade é que incutem somente pequenas nuances na manifestação artística que, de um modo geral, segue sempre uma vincada continuidade e homogeneidade.
A arte do antigo Egito serve políticos e religiosos. Para compreender a que nível se expressam estes objetivos é necessário ter em conta a figura do soberano absoluto, o faraó. Ele é dado como representante de Deus na Terra e é este seu aspecto divino que vai vincar profundamente a manifestação artística.
Deste modo a arte representa, exalta e homenageia constantemente o faraó e as diversas divindades da mitologia egípcia, sendo aplicada principalmente a peças ou espaços relacionados com o culto dos mortos, isto porque a transição da vida à morte é vista, antecipada e preparada como um momento de passagem da vida terrena à vida após a morte, à vida eterna e suprema.
A FORÇA DA VIDA, DE GISELDA LAPORTA NICOLÉLIS

Edileusa é a mais velha dos seis filhos de Zefa, lavadeira que mora num barraco de favela. O sonho da menina é ser artista, porém o mais perto que pode chegar de um palco é como ajudante de Gringo, ou melhor, Borzeguim, o velho palhaço desempregado, que todos os dias diverte a criançada com seus espetáculos. Ao lado da favela, há uma escola. Edileusa morre de vontade de estudar; até aprende a ler com a ajuda de uma amiga. Mas escola, mesmo, nunca pudera freqüentar: tem a casa para arrumar, os irmãozinhos para cuidar, enquanto Zefa pega no batente todo dia, nas casas ricas da Zona Sul. Zefa tem consciência de sua situação, mas não desanima: quer para os filhos um futuro melhor. Por isso se deixa convencer quando Dona Guiomar, diretora da escola, insiste para que deixe Edileusa estudar. A menina exulta, mesmo sabendo o sacrifício que a escola lhe custará: acordar às 5 da manhã, preparar o almoço, deixar os pequenos aos cuidados de uma senhora. Tudo vale a pena. Ela adora a escola, principalmente a merenda. Um dia, porém, ao voltar para casa, leva um susto: um dos irmãozinhos caíra no poço, e Borzeguim, para acudi-lo, atirara-se no poço também. É um corre-corre. Mais uma vez, é Dona Guiomar que se mostra solidária, levando-os ao hospital. Quando Zefa chega do trabalho, recebe a notícia: o menino só quebrara as pernas, mas Borzeguim está em coma. Ela corre para o hospital, e pela janela da UTI agradece ao velho palhaço. Só um milagre poderá salvá-lo.

Giselda Laporta Nicolelis é uma escritora brasileira de literatura infanto-juvenilSua obra abrange mais de cem títulos, entre livros infantis e juvenis, ficção, poesia e ensaio, publicados por dezenas de editoras, com centenas de edições, e milhões de exemplares vendidos. No ano de 1972 publicou sua primeira história, com o primeiro livro sendo publicado dois anos depois, em 1974. A partir de então passou a se dedicar à literatura infantil e juvenilTambém exerceu a profissão de jornalista voltada aos públicos infantil e juvenil, trabalhando ainda como coordenadora editorial, em duas coleções juvenis. Foi sócia-fundadora do Centro de Estudos de Literatura Infantil e Juvenil.

domingo, 8 de dezembro de 2013

FAUVISMO

fauvismo (do francês les fauves, "as feras", como foram chamados os pintores não seguidores do cânone impressionista, vigente à época) é uma corrente artística do início do século XX, que se desenvolveu sobretudo entre 1905 e 1907. Associada à busca da máxima expressão pictórica, o estilo começou em 1901 mas só foi denominado e reconhecido como um movimento artístico em 1905. Segundo Henry Matisse, em "Notes d'un Peintre", pretendia-se com o fauvismo "uma arte do equilíbrio, da pureza e da serenidade, destituída de temas perturbadores ou deprimentes". Este grupo de pintores , utilizavam nos seus quadros cores violentas, de forma arbitrária.


A Dança (1909-1910) - uma das realizações mais notáveis de Matisse, que expressa vigor e leveza ao mesmo tempo.

Henri-Émile-Benoît Matisse (1869-1974) foi um artista francês, conhecido por seu uso da cor e sua arte de desenhar fluída e original. Foi um desenhista, gravurista e escultor, mas é principalmente conhecido como um pintor.

A BRUXA ZELDA E OS 80 DOCINHOS


O professor Boris é um cientista maluco que cria muitos experimentos e nem sempre dão muito certo. Um dia, ele recebe uma carta contendo, nada mais, nada menos, que a fórmula do elixir da juventude, mas a mesmo encontrava-se codificada e seu primo esperava que o professor conseguisse decifrar o código. Boris consegue, depois de muito trabalho, decodificar a receita e a notícia chega aos ouvidos da malvada bruxa Zelda que tenta se apoderar da mesma. Afinal, para ela, nada melhor que esta combinação - jovem, bela, rica e... malvada! Graças a uma pequena confusão feita pelo assistente de Boris, o Nicolino, Zelda acaba se apoderando do caderno de receitas de doces da tia de Nicolino. Confusões, trapalhadas e um final não muito usual para um livro fantástico!

Prêmio Jabuti de melhor ilustração de livro infantil. Considerado altamente recomendável para a criança pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil.

Eva Furnari nasceu em Roma, Itália, em 1948. Em 1950 veio para o Brasil e se radicou em São Paulo, formou-se em arquitetura, pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, foi professora de desenho, pintura, escultura e gravura no Atelier de Artes Plásticas do Museu Lasar Segall e ilustradora em diversos jornais e revistas. Sentindo-se atraída pela literatura infantil, começou a criar a “ilustração narrativa”, destinada ao público infantil. 

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Aula de dança, de Edgar Degas


A pintura acima foi feita por Edgar Degas (1834-1917) pintor, gravurista, escultor e fotógrafo francês. Ele é conhecido sobretudo pela sua visão peculiar do mundo do ballet em suas telas, sabendo captar os mais belos e sutis cenários. Muito dos seus trabalhos conservam-se hoje no Museu de Orsay, em Paris. A tela foi pintada em 1875 e está associada ao movimento Impressionista.
Caixa Mágica de Surpresa, de Elias José

O livro Caixa Mágica de Surpresa foi lançado em 1984 pelo poeta mineiro Elias José. O poema título do livro é recomendado por Tatiana Belinky para estar presente em todas as bibliotecas do mundo. Vejam o motivo...

CAIXA MÁGICA DE SURPRESA

Um livro
É uma beleza,
É caixa mágica
só de surpresa.
Um livro
parece mudo,
mas nele a gente
descobre tudo.
Um livro
tem asas
longas e leves
que, de repente,
levam a gente
longe, longe. Um livro
É parque de diversões
cheio de sonhos coloridos,
cheio de doces sortidos,
cheio de luzes e balões.
Um livro
É uma floresta
com folhas e flores
e bichos e cores.
É mesmo uma festa,
um baú de feiticeiro,
um navio pirata no mar,
um foguete perdido no ar,
É amigo e companheiro.