segunda-feira, 11 de agosto de 2014

LITERATURA CLÁSSICA PARA CRIANÇAS
HANS CHRISTIAN ANDERSEN

(Odense, 2 de Abril de 1805  Copenhague, 4 de Agosto de 1875)
Foi um escritor e poeta de histórias infantis, nascido na atual Dinamarca.
Andersen era filho de um sapateiro, o que levou Andersen a ter dificuldades para se educar. No entanto, seus ensaios poéticos e o conto "Criança Moribunda" garantiram-lhe um lugar no Instituto de Copenhague. Escreveu peças de teatro, canções patrióticas, contos, histórias, e, principalmente, contos de fadas, pelos quais é mundialmente conhecido.
Entre os contos de Andersen destacam-se: O Abeto, O Patinho Feio, A Caixinha de Surpresas, Os Sapatinhos Vermelhos, O Pequeno Cláudio e o Grande Cláudio, O Soldadinho de Chumbo, A Pequena Sereia, A Roupa Nova do Rei, A Princesa e a Ervilha, A Pequena Vendedora de Fósforos, A Polegarzinha, A Rainha do Gelo, dentre outros.
Publicou ainda: O Improvisador (1835), Nada como um menestrel (1837), Livro de Imagens sem Imagens (1840), O romance da minha vida (autobiografia em dois volumes, publicada inicialmente na Alemanha em 1847), mas a sua maior obra foram os contos de fadas (Eventyr og Historier, ou Histórias e Aventuras) que publicou de 1835 a 1872, onde o humor nórdico se alia a uma bonomia sorridente, e onde usa simultaneamente a base constituída por contos populares e uma ironia dirigida aos contemporâneos.
Graças à sua contribuição para a literatura infanto-juvenil, a data de seu nascimento, 2 de abril, é o Dia Internacional do Livro Infanto-Juvenil. Além disso, o mais importante prêmio internacional do gênero, o Prêmio Hans Christian Andersen, tem seu nome.
Anualmente, a International Board on Books for Young People (IBBY) oferece a Medalha Hans Christian Andersen para os maiores nomes da literatura infanto-juvenil. A primeira representante brasileira a ganhá-la foi Lygia Bojunga, em 1982.
Em 2003 foi lançado o filme A vida num conto de fadas (no original em inglês, Hans Christian Andersen: My Life as a Fairy Tale), no qual foi romanceada a história de Andersen, mesclando trechos de seus contos com sua vida.
 
Capas da Obra Completa de Hans Christian Andersen


quarta-feira, 30 de abril de 2014

Literatura Clássica para Crianças 2 – OS IRMÃOS GRIMM

Os irmãos Grimm -Jacob Wilhelm foram dois alemães que se dedicaram ao registro de várias fábulas infantis, ganhando assim grande notoriedade. Também deram grandes contribuições à língua alemã com um dicionário (O Grande Dicionário Alemão) e estudos de linguística e folclore.
Publicados no ano de 1812, os primeiros contos dos Grimm levavam o nome de Histórias das Crianças e do Lar, totalizando 51 histórias. Aos poucos, os contos desta obra foram se popularizando ao redor do mundo, sendo reinventados em várias versões e conquistando povos de culturas e idiomas diferentes.
Reconhecidos no mundo inteiro pela qualidade dos contos que produziram desde o começo do século XIX, os irmãos Grimm afirmavam que estavam apenas escrevendo, durante à noite, as histórias que escutavam de camponeses, amigos e parentes durante o dia.
Estudiosos, os irmãos Grimm sabiam que os primeiros povos transmitiram oralmente suas histórias, passando a tradição de pai para filho, de geração para geração. Assim, quando surgiu a escrita, muitos destes contos foram registrados nos monastérios, onde eram redigidos por religiosos. Desta forma, os irmãos começam a pesquisar antigos documentos e iniciar um processo de recolhimento de histórias da Alemanha para a preservação da memória e das tradições populares.
Alguns dos mais conhecidos contos: Rapunzel, João e Maria (Hansel e Gretel), A Gata Borralheira (Cinderela), O pescador e sua mulher, Os músicos de Bremen, O Pequeno Polegar, A Bela Adormecida, Branca de Neve, O Alfaiatezinho Valente, Capuchinho Vermelho, O ganso de ouro, O Príncipe Sapo, O Príncipe sem medo, Os três irmãos, Rumpelstiltskin, entre tantos.
Contra-capa de edição dos Contos de Grimm em alemão


terça-feira, 22 de abril de 2014

Literatura Clássica Infantil I - CHARLES PERRAULT


Contemporâneo do fabulista gaulês La Fontaine, Perrault sempre viveu em Paris e morreu aos 75 anos. O poeta da Academia Francesa não atuou exclusivamente no mundo das letras. Além de trabalhar como advogado, tornou-se superintendente de construções do Rei Sol Luís XIV, posição política em que se destacou ao lado do ministro Colbert. Os Contos da Mamãe Gansa se constituem de uma coletânea de oito histórias, posteriormente acrescidas de mais três títulos, ainda que num manuscrito de 1695, só encontrado em 1953, constassem apenas cinco textos. Os contos que falam de princesas, bruxas e fadas trazem histórias que habitam até hoje o imaginário infantil.
Os Contos de Perrault (publicados em 1697) se constituem de uma coletânea de onze histórias:

·     Chapeuzinho Vermelho
·     O Pequeno Polegar
·     A Bela Adormecida do Bosque
·     Cinderela
·     O Mestre Gato ou O Gato de Botas
·     Riquet o Topetudo
·     Pele-de-Asno
·     As Fadas
·     Barba Azul
·     Os Desejos Ridículos
·     Grisélides

 
Capas de livros com a coletânea dos Contos de Charles Perrault


domingo, 16 de fevereiro de 2014

LISTAS FABULOSAS, DE EVA FURNARI

Minha mais recente aquisição das obras dessa escritora genial que é a Eva Furnari.
Grômio é um menino com um nome esquisito e com uma mania mais esquisita ainda: ele adora elaborar listas. Por isso ele funda o Clube das Listas. Os associados têm nomes mais esquisitos ainda: Nuska, Xulinho, Dr. Ug, Dra. Uga, Moila, Zovo, Lislia, Dárdara, Olfa, Ásmio, Farga e Leuca.
Cada um dos personagens elabora uma lista.
Zovo faz uma lista com "As profissões mais difíceis do mundo":
1. Dentista de jacaré.
2. Babá de onça.
3. Cabeleireiro de leão.
4. Manicure de bruxa.
5. Nutricionista de urubu.
6. Cozinheiro de gigante.
7. Alfaiate de porco-espinho.

Publicado pela editora Moderna. Recomendo!

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

DI CAVALCANTI

Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo, mais conhecido como Di Cavalcanti (Rio de Janeiro, 1897 — Rio de Janeiro, 1976)
Foi um pintor modernista, desenhista, ilustrador e caricaturista brasileiro.
Os anos 1930 Di Cavalcanti estava imerso em dúvidas quanto à sua liberdade como homem e artista e quanto a dogmas partidários. Iniciou suas participações em exposições coletivas e salões nacionais e internacionais, como a International Art Center em Nova Iorque.
Passou a combater abertamente o abstracionismo através de conferências e artigos. Foi convidado e participou da I Bienal Internacional de Arte de São Paulo em 1951.
Fez uma doação generosa ao Museu de Arte Moderna de São Paulo, constituída de mais de quinhentos desenhos.  Recebeu o I Prêmio da Mostra Internacional de Arte Sacra de Trieste. Seus trabalhos fizeram parte de exposição itinerante por países europeus. Recebeu proposta de Oscar Niemeyer para a criação de imagens para tapeçaria a ser instalada no Palácio da Alvorada; também pintou as estações para a via-sacra da Catedral Metropolitana de Nossa Senhora Aparecida, em Brasília.
Ganhou uma sala Especial na Bienal Interamericana do México, recebendo Medalha de Ouro.  Participou da Exposição de Maio, em Paris, com a tela "Tempestade". Em 1971, o Museu de Arte Moderna de São Paulo organizou retrospectiva de sua obra. Recebeu prêmio da Associação Brasileira dos Críticos de Arte.

Faleceu no Rio de Janeiro em 26 de outubro de 1976.

Tempestade (1962)
Samba (1928)

Arlequins (1943)

Ciganos (1940)

Tempos Modernos (1961)


segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

ARTE BRASILEIRA 1

José Ferraz de Almeida Júnior
(Itu, 1850  Piracicaba, 1899)

Foi um pintor e desenhista brasileiro da segunda metade do século XIX. É frequentemente aclamado pela historiografia como precursor da abordagem de temática regionalista, introduzindo assuntos até então inéditos na produção acadêmica brasileira: o amplo destaque conferido a personagens simples e anônimos e a fidedignidade com que retratou a cultura caipira, suprimindo a monumentalidade em voga no ensino artístico oficial em favor de um naturalismo.
Foi certamente o pintor que melhor assimilou o legado do Realismo de Gustave Courbet e de Jean-François Millet, articulando-os ao compromisso da ideologia dos salons parisienses e estabelecendo uma ponte entre o verismo intimista e a rigidez formal do academicismo, característica essa que o tornou bastante célebre ainda em vida. De forma semelhante, sua biografia é até hoje objeto de estudo, sendo de especial interesse as histórias e lendas relativas às circunstâncias que levaram ao seu assassinato: Almeida Júnior morreu apunhalado, vítima de um crime passional.
O Dia do Artista Plástico brasileiro é comemorado a 8 de maio, data de nascimento do pintor.

Obras do Artista:

Caipira picando fumo - 1893 - Pinacoteca do Estado de São paulo
Leitura - 1892

O Violeiro - 1899 - Pinacoteca do Estado de São Paulo








UMA PROFESSORA MUITO MALUQUINHA, DE ZIRALDO


Depois de estudar na capital, a jovem Cate, 18 anos, volta a sua cidadezinha no interior de Minas Gerais, para dar aulas na escola primária. Entusiasmada, livre e comunicativa, ela conquista os alunos no ato, mas seu comportamento de vanguarda não agrada às professoras conservadoras da década de 40.
As aulas da Professora Maluquinha são uma aventura feliz, uma contínua brincadeira. A cada dia ela traz ideias novas. Toda aula começa com uma frase diferente no quadro e um prêmio para quem a ler mais depressa. Depois, Cate inventa a máquina de ler: uma bobina de papel de embrulho de loja com uma manivela. Ela gira o rolo e as crianças leem os versos que surgem. De outra vez, leva a turma para assistir ao filme Cleópatra no cinema. E assim seus alunos conhecem a História universal, decoram tabuada com música e leem cada vez mais depressa.
Ao mesmo tempo em que descobrem o prazer de aprender, os amigos da escola também têm as primeiras aulas sobre amor, amizade e liberdade. E a professorinha não conquista só os alunos: os rapazes mais bonitos da cidade caem de amores por ela. O professor de Geografia Mário, o romântico Pedro Poeta, o boêmio Carlito e o galã Rodolfo Valentino se revezam nas tentativas de conquistar a moça.
Criada por Tia Cida e sobrinha do Monsenhor Aristides, Cate cresceu junto com o afilhado do tio, Beto, que se tornou padre e volta à cidade depois de ter estudado fora. Padre Beto é quem supervisiona a escola e repreende a moça a cada queixa das outras professoras. Os namoricos de Cate o deixam mordido de ciúme, mas ele não admite. Conta tudo ao Monsenhor, que tem a maior paciência com as maluquices de sua protegida.
No fim do ano, Cate propõe uma revolução: seus alunos não precisam fazer a prova final, porque ela garante que eles aprenderam muito além do que está nos livros didáticos. Mas sua maior ousadia ainda estava por vir, passar por cima de qualquer barreira em nome do amor.

O Livro
Lançado em 1995, o livro Uma Professora Muito Maluquinha é um dos grandes sucessos de Ziraldo. Já vendeu mais de 380 mil exemplares. Foi traduzido para o espanhol e virou série de livros em quadrinhos. O livro conta os revolucionários métodos de ensino de uma jovem professora dos anos 40, que marcaram a vida de seus alunos. Usando ilustrações de revistas como O Cruzeiro, quadrinhos como Reco-Reco, Bolão e Azeitona, cartazes e anúncios, Ziraldo faz também a crônica de uma época, vista pelos olhos das crianças.

Ziraldo Alves Pinto (Caratinga-MG, 24 de outubro de 1932) é um cartunista, chargista, pintor, dramaturgo, caricaturista, escritor, cronista, desenhista, humorista e jornalista brasileiro. É o criador de personagens famosos, como o Menino Maluquinho, e é, atualmente, um dos mais conhecidos e aclamados escritores infantis do Brasil.
Seu talento no desenho já se manifestava desde a infância, tendo publicado um desenho no jornal Folha de Minas com apenas 6 anos de idade.
Começou a trabalhar no jornal Folha da Manhã (atual Folha de São Paulo), em 1954, com uma coluna dedicada ao humor. Ganhou notoriedade nacional ao se estabelecer na revista O Cruzeiro em 1957 e posteriormente no Jornal do Brasil, em 1963. Seus personagens (entre eles Jeremias, o Bom; a Supermãe e o Mirinho) conquistaram os leitores.
Em 1960, lançou a primeira revista em quadrinhos brasileira feita por um só autor, Turma do Pererê, que também foi a primeira história em quadrinhos a cores totalmente produzida no Brasil. Embora tenha alcançado uma das maiores tiragens da época, Turma do Pererê foi cancelada em 1964, logo após o início do regime militar no Brasil. Nos anos 70, a Editora Abril relançou a revista, desta vez, porém, sem o sucesso inicial.
Em 1969, Ziraldo recebeu o "Nobel" Internacional de Humor no 32º Salão Internacional de Caricaturas de Bruxelas e também o prêmio Merghantealler, principal premiação da imprensa livre da América Latina.
Em 1980, lançou o livro O Menino Maluquinho, seu maior sucesso editorial, o qual foi mais tarde adaptado na televisão e no cinema.
Incansável, Ziraldo ainda hoje colabora em diversas publicações, e está sempre envolvido em novas iniciativas.
Ilustrações de Ziraldo já figuraram em publicações internacionais como as revistas Private Eye, da Inglaterra, Plexus, da França e Mad, dos Estados Unidos.

domingo, 26 de janeiro de 2014

FOTOGRAFIA

Serra Pelada - Sebastião Salgado







Artista de Rua Escocês - Josenildo Morais

Se você for autor de uma das outras imagens aqui expostas e não quiser vê-la mais aqui, entre em contato ou deixe mensagem. Se quiser que ela permaneça e quiser apenas os créditos, por favor, deixe mensagem também.
OS BICHOS QUE TIVE, DE SYLVIA ORTHOF

Neste livro, a autora conta sobre os próprios bichos que já teve:
- uma rã, que ganhou do seu pai, batizada com o nome de Santa Aurora;
- um coelho chamado Oz, que ganhou de seu tio, que disse que era para não deixar ele entrar em uma cartola porque ele era de um mágico;
- um bicho-de-pé chamado Fernão Dias Paes Leme - seu amigo adulto, Mamede, disse brincando que era um bicho-de-pé, e por isso ela não quis tira-lo, mas depois de saber a verdade, teve que acabar tirando e colocaram o bicho-de-pé em uma caixa de fósforos com buraquinhos;
- um cachorro da raça Basset, chamado Sua Avó, fazendo todos pensarem que ela era mal educada, quando ela dizia o nome para as pessoas;
- um elefante de circo que, certo dia, começou a não fazer mais cocô e não resolvia nada, até que foram em um posto de gasolina enchê-lo de água e daí ele colocou tudo pra fora;
- um bicho papão, chamado Medo, que ela mesma inventou;
- uma gata chamada Clementina, que ele teve quando já tinha seus 2 filhos e sua filha - a gata era muito namoradeira e, por isso, quem cuidava dos seus filhotes era o cachorro deles, o Bobby.
Uma das maiores inventadeiras de histórias que o Brasil já teve, Sylvia revela que foi uma criança com outra qualquer: metia-se em confusões, nem sempre fazia tudo certinho, como queriam as pessoas grandes, mas era gente boa e de bem com a vida. Se estas histórias são verdadeiras? Claro que são! Os bichos existiram na vida dela, as personagens também, os casos aconteceram. Só foram - às vezes - um pouquinho enfeitados, aqui e ali, para a Sylvia se divertir e divertir seus muitos e apaixonados leitores. Porque ela sempre pensou que, pelo riso e pela alegria, a gente também aprende muita coisa importante.

Sylvia Orthof Gostkorzewicz (Rio de Janeiro, 3 de setembro de 1932 – Petrópolis, 24 de julho de 1997) foi uma escritora brasileira de livros infantis.
Filha do pintor Gerhard Orthof e da pintora e ceramista Gertrud Alice Goldberg, um casal de judeus austríacos, é também sobrinha do compositor Arnold Schönberg. Sua formação inclui cursos de mímica, desenho, pintura, arte dramática e teatro. Na área de dramaturgia infantil, trabalhou como autora de texto, diretora de espetáculos, pesquisadora e professora de teatro. Viveu dois anos em Paris, aprendendo com Marcel Marceau a arte da mímica. De lá, voltou ao Brasil para trabalhar como atriz. Atuou no Teatro Brasileiro de Comédia e na TV Record, ambos em São Paulo. Mudou-se então para Nova Viçosa-BA, desenvolveu atividades com teatro de bonecos com as crianças do local utilizando materiais de uso comum na região Transferiu-se posteriormente para Brasília, onde lecionou Teatro na Universidade de Brasília e coordenou as atividades de teatro do SESI. Em 1966, segundo o livro Cães de Guarda, de Beatriz Kushnir, foi convidada a ministrar um curso de teatro para aperfeiçoamento do corpo de censores em Brasília. Em julho de 1969, lecionou a disciplina "Expressão Corporal" no Curso de Teatro do Festival de Inverno de Ouro Preto-MG, vinculado à Universidade Federal de Belo Horizonte. Como produto do Curso, o grupo de alunos encenou o espetáculo teatral "Ciranda de Vila Rica", dirigido e montado por Sylvia Orthof, com trechos do Romanceiro da Inconfidência, de Cecília Meireles.
Começou em 1979, a convite de Ruth Rocha, a colaborar com a Revista Recreio.
Publicou seu primeiro livro infantil em 1981, escrevendo, a partir de então, cerca de 120 títulos para crianças e jovens, entre contos, peças teatrais e poesias.
Entre as muitas peças de teatro, destacam-se Eu chovo, tu choves, ele chove e Quem roubou meu futuro. Entre as histórias infantis, Maria-vai-com-as-outras, de 1982, que conta a história de uma ovelha chamada Maria que fazia tudo que as demais faziam, até que um dia resolveu seguir seu próprio caminho. Foi um enorme sucesso de crítica de público, bem como Quem roubou o meu futuro?, sobre uma menina de 13 anos chamada Valéria que deseja encenar uma peça, no que é impedida pela avó, que prefere que ela faça um curso de datilografia.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

TANTOS MEDOS E OUTRAS CORAGENS, de Roseana Murray


Muitos medos a gente tem e outros a gente não tem. Os medos são como olhos de gato brilhando no escuro. Há por exemplo, o medo de escuro e tudo o que o escuro tem: lobo mau, floresta virgem, alma do outro mundo, portas fechadas, cavernas, porões, ai que pavor! O escuro tem mãos de veludo que fazem o coração rolar pela escada, pela rua, pela noite afora como um cavalo sem freio. E assim, Roseana segue explorando os medos neste livro poema incrível... Não só os medos, mas as coragens para enfrentar esses medos...
Roseana Murray nasceu em 1950, é formada em Língua e Literatura Francesa pela Aliança Francesa, Universidade de Nancy. Começou a escrever poesia para crianças em 1980, com o livro "Fardo de Carinho", influência direta de "Ou isto ou aquilo", de Cecília Meireles. Roseana já publicou mais de cinquenta livros, entre eles "Classificados Poéticos" (Ed. Miguilim, 1984), "Falando de Pássaros e Gatos" (Edições Paulus, 1987) e "Receitas de Olhar" (Ed. F.T.D, 1992). Recebeu por três vezes o Prêmio de Melhor de Poesia pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, o Troféu APCA, o Prêmio da Academia Brasileira de Letras de melhor livro infantil e faz parte da Lista de Honra do I.B.B.Y. Atualmente colabora com o projeto "Uma Onda de Leitura", junto com a Secretaria de Educação. Roseana mora em Saquarema , cidade da qual é cidadã honorária. É casada com Juan Arias , jornalista e escritor espanhol , correspondente no Brasil do jornal "El País". Tem dois filhos: André e Gustavo.


ARQUITETURA

Refere-se à arte ou a técnica de projetar e edificar o ambiente habitado pelo ser humanoNormalmente a arquitetura associa-se diretamente ao problema da organização do homem no espaço (e principalmente no espaço urbano).
A arquitetura como atividade humana existe desde que o homem passou a se abrigar das intempéries. Uma definição mais precisa da área envolve todo o design (ou seja, o projeto) do ambiente construído pelo homem, o que engloba desde o desenho de mobiliário (desenho industrial) até o desenho da paisagem (paisagismo), da cidade (planejamento urbano e urbanismo) e da região (planejamento regional ou ordenamento do território).

Catedral de Brasília - arquiteto: Oscar Niemeyer
Templo de Hórus - Arquitetura egípcia
Taj Mahal - Arquitetura indiana de raízes islâmicas - em Agra, Índia
Cúpula de Roma - Arquitetura Renascentista